Sou Mulher e Luto Por


Do Norte ao Sul do Brasil, são as mulheres que, na maior parte das vezes, estão à frente de lutas em defesa de suas famílias e suas comunidades – por mais que muitas vezes não sejam reconhecidas. Mais do que a defesa de seus direitos, as lutas dessas mulheres beneficiam toda uma diversidade de pessoas. Afinal, elas não lutam só por elas. Quando uma mulher atua em defesa de um território, por moradia digna, por uma alimentação mais saudável e por justiça social, várias famílias e pessoas são contempladas.

A série especial da Terra de Direito “Sou Mulher e Luto Por” quer visibilizar a atuação de diferentes mulheres, de diferentes territórios, nas suas diversas frentes de luta, a partir do que elas relatam das suas histórias de resistência.

Durante a semana que antecede o dia 8 de março – data que celebra o Dia Internacional das Mulheres -, conheceremos a história de dez defensoras de direitos humanos que estão em diferentes partes do país. São quilombolas, indígenas, camponesas, lideranças comunitárias e ativistas de direitos humanos que, na sua prática cotidiana, lutam para enfrentamento das violências operadas pelo Estado autoritário, mercado e sujeitos.

Em tempos de fragilização crescente das políticas sociais -  políticas resultantes da mobilização popular, especialmente as voltadas para desenvolvimento da autonomia feminina e combate à violência - temos que evidenciar, com mais força,  e valorizar as narrativas que contam sobre mulheres que defendem direitos humanos. Elas nos inspiram e animam a seguir adiante.

Essas dez mulheres mostram que grandes conquistas são possíveis -  e que ainda há muito pelo que lutar. Mas, se depender de mulheres como elas,  a resistência será forte.

E você, luta pelo quê?

Conheça essas mulheres: