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Vídeo | Chama Surara - Terra Indígena Maró


O ato realizado em frente à Justiça Federal do Pará contra a decisão do juiz que declarou inexistente a Terra Indígena Maró, no Oeste do estado, foi registrado em vídeo pelo Projeto Saúde e Alegria. Realizada no dia 09 de dezembro de 2014, em Santarém, a manifestação contou com a presença de mais de 100 indígenas e apoiadores. O assessor jurídico da Terra de Direitos, Pedro Martins, esteve no ato e deu seu depoimento sobre a sentença.

“Nessas 106 laudas o juiz afirma categoricamente todos os seus preconceitos raciais”, aponta. E completa. “Ele encobre toda uma realidade de madeireira ilegal dentro dessas áreas e toda a resistência que esses povos criaram e que estão investindo nisso para terem seus territórios protegidos”.

Sobre a decisão 

No fim de novembro do ano passado, o juiz Airton Portela determinou que o relatório produzido pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) em 2011, que identifica e delimita a área de 42 mil hectares onde vivem indígenas das etnias Borari e Arapium, não tem qualquer validade jurídica. Como explicação para a decisão, está a de que contradições e omissões em relatório antropológico produzido pela FUNAI levam à conclusão de que as comunidades da Gleba Nova Olinda, onde está localizada a TI Maró, são formadas por populações tradicionais como ribeirinhos, e não indígenas.

Confira o vídeo:

“A Terra Indígena Maró é a área protegida que sobrou para a gente Borari e Arapium. Sem ela, o Rio Maró perde seus guardiões da floresta”. 

Conheça a campanha pela demarcação da Terra Indígena Maró
- Curta e acompanhe a página da campanha: https://www.facebook.com/somosterraindigenamaro
- Assine e divulgue a petição online em apoio à demarcação: http://migre.me/mFzFl
- Saiba mais sobre a história e a cultura da Terra Indígena Maró: http://migre.me/nlr4p



Ações: Conflitos Fundiários,Defensores e Defensoras de Direitos Humanos
Casos Emblemáticos: Terra Indígena Maró
Eixos: Terra, território e justiça espacial