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Frentes e organizações de direitos humanos lançam plataforma para enfrentamento do coronavírus e crise


Proposta emergencial contem medidas compreendidas como essenciais para assegurar atendimento às demandas populares.

 

Como reação às medidas de fragilização da e do trabalhador brasileiro em contexto de pandemia, como as propostas contidas na Medida Provisória 927, a piora dos índices sociais e o descompromisso do governo para conter a propagação do coronavírus na população brasileira – em especial dos grupos mais vulneráveis, um conjunto amplo de organizações sociais e movimentos populares, de um espectro diverso de atuação nos direitos humanos, lançou, nesta terça-feira (31), o documento “Plataforma Emergencial para o Enfrentamento da Pandemia do Coronavírus e da Crise Brasileira”.

Coordenado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o documento conta com mais de 60 propostas para eixos relacionados ao fortalecimento da saúde pública, emprego e renda, direitos à moradia e alimentação e uso dos recursos públicos, entre outros.

“Evitar que a situação se agrave ainda mais exige propostas eficazes e concretas. Pensando nisso, reunimos um conjunto de medidas viáveis que podem contribuir para diminuir as dramáticas consequências da atual crise econômica e sanitária”, aponta um trecho da plataforma.

:: Acesse Plataforma Emergencial para o Enfrentamento da Pandemia do Coronavírus e da Crise Brasileira.

O documento destaca que as medidas adotadas pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido), desde o primeiro ano de governo, acentuaram ainda mais um quadro de vulnerabilidades da população à pandemia. “O vírus chega ao Brasil em um momento de estagnação econômica, desmonte de serviços públicos, aumento da pobreza, da desigualdade social. O mercado de trabalho está fortemente precarizado, com alto desemprego e com grande parcela dos ocupados em empregos informais, sem proteção social”, destaca outro trecho.

Com a convocação de que diferentes atores sociais realizem o debate das proposta, a Plataforma convoca a população a construir uma grande rede de solidariedade. “Também reforçamos que todos e todas realizem ações e atuem na construção de uma grande rede popular de solidariedade para apoiar o atendimento das necessidades mais urgentes do nosso povo mais pobre organizando a difusão de informações sanitárias, a arrecadação e distribuição de recursos financeiros, alimentos, medicamentos, material de higiene, roupas, etc”, conclama o manifesto que acompanha o documento.

 




Eixos: Política e cultura dos direitos humanos