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Campanha | Meu Crime É Lutar!


Você já imaginou ser preso ou presa por lutar por um mundo mais justo?

Pois essa é a situação enfrentada por diversos defensores e defensoras de direitos humanos no Brasil. Atualmente, em um cenário de aumento de retrocessos e violações de direitos, os movimentos sociais são alvo de constantes perseguições e tentativas de desmobilização. A campanha nacional ‘Meu crime é lutar’, lançada nesta quarta-feira (22), quer denunciar o processo de criminalização que defensores e defensoras de direitos humanos vêm sofrendo, no país.

Exemplo emblemático disso é a situação enfrentada por quatro integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que estão presos desde novembro, no Paraná. Fabiana, Claudelei, Claudir e Antônio são acusados e acusadas pelo crime de organização criminosa. As prisões fazem parte da Operação Castra, comandada pela Polícia Civil do Paraná. Outra ação da operação resultou na invasão da Escola Nacional Florestan Fernandes, sem mandato judicial, em novembro passado.

A acusação dessas pessoas só revela a tentativa de criminalizar a luta e a organização popular. A campanha Meu crime é lutar quer denunciar essa situação e reivindicar a liberdade dos presos e presas políticas do movimento. Para isso, convida as pessoas a contribuírem com esse processo através da assinatura de um manifesto, do envio de mensagem de apoio e do compartilhamento do material nas redes sociais.

A ação é uma iniciativa do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, com o apoio de diversas organizações nacionais e internacionais.

Quem São?

Como participar:

  • Confira e divulgue o manual da campanha, com todas as informações e materiais.
  • Acesse o site da campanha para mais informações e novidades sore o caso.
  • Assine aqui o manifesto em apoio à libertação dos presos e presas políticas do MST.
  • Altere sua foto de perfil: em sua foto de perfil, insira o tema da campanha Meu Crime é Lutar através das opções disponíveis no site.
  • Demonstre seu apoio através de fotos. Utilize a hashtag #MeuCrimeÉLutar e as placas de apoio que podem ser baixadas aqui.
  • Envie uma mensagem de apoio para os presos e presas políticos: no site, é possível enviar uma mensagem de apoio e solidariedade para os quatro integrantes do MST que estão presos no Paraná. As mensagens serão enviadas para um e-mail da campanha, impressas e entregues para os destinatários.
  • Curta e compartilhe os materiais da campanha nas redes sociais, utilizando as hashtags #MeuCrimeÉLutar e #LutarÉumDireito. Acompanhe o site,  a página do Facebook e o Twitter da campanha.


Ações: Defensores e Defensoras de Direitos Humanos

Eixos: Política e cultura dos direitos humanos