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5ª edição da Revista Contracorrente trata dos territórios em disputa


Capa revista ContracorrenteConfira a 5ª edição da Revista Contracorrente, organizada pela Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais. Com o tema "Territórios de Disputa", a edição busca levantar pontos sobre a política dos financiamentos, chamando a atenção para a conexão entre os territórios e o cenário político atual. André Barreto, assessor jurídico da Terra de Direitos, participa da publicação com o artigo "Novo Código Florestal, Territórios e Capitalismo Verde" (pág. 22).

Saiba mais sobre a edição:

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Territórios de Disputa – Financiamento aponta para dinâmicas regionais e locais como fronteira preferencial de ação. Quais são as implicações para a ação política?

Na tentativa de apontar caminhos para a reflexão sobre mudanças na política de desenvolvimento, os direitos defendidos e praticados frente a essa política e temas que a permeiam no Brasil e na América Latina, o quinto número da Revista Contracorrente traz o direcionamento do debate para os territórios e as dimensões legislativa, administrativa e de financiamento que os afetam.

Sob o título “Territórios de Disputa”, e entremeada pelos eixos de discussão responsabilização do agente financeiro e financeirização da natureza, este número busca levantar pontos para uma mirada “mais além do desenvolvimento” na discussão sobre a política dos financiamentos, chamando a atenção para a conexão entre os territórios e o cenário político atual.

Ao considerar essa conexão necessária para a construção de um olhar sistêmico mais engajado, a revista discute como meio ambiente e institucionalização da economia de escala calcada em um sistema de acumulação, que tem os recursos naturais como base da reinvenção e fortalecimento dos mercados, pode ser mais uma via da precarização do que é público pela extinção do que é comum.

Movimento que hierarquiza ainda mais diferenças; sejam estas de classe, etnia, região, gênero e, principalmente, de modos de viver. Em um momento em que estas hierarquizações são aumentadas pela erosão de direitos conquistados pela mudança (ou tentativa de mudar) arcabouços jurídico-institucionais, a revista promove a discussão sobre a responsabilidade e mecanismos de responsabilização e monitoramento para atores que violam direitos nos territórios e sobre como os mesmos direitos podem também sofrer prejuízo pela maneira como políticas públicas são financiadas e executadas.

A existência de programas e projetos específicos que fogem a um caráter mais estruturante das políticas públicas de cunho ambiental e de garantia de direitos territoriais, baseadas em empréstimos e fundos globais, também é discutida neste número. Sob tantas provocações, desafios e mobilizações atuais, os territórios em disputa e a disputa para uma democracia profunda nos deixam neste número da revista a pergunta: qual será nossa ação política? Veja a revista aqui



Ações: Biodiversidade e Soberania Alimentar

Eixos: Biodiversidade e soberania alimentar